sábado, 16 de agosto de 2014

Fakarava, Tuamotu - junho/14

Tudo azul em Fakarava, e olha que não é só uma expressão. Os dias passam preguiçosos e estamos seguindo à risca nosso plano de curtir bem devagarinho a temporada na Polinésia Francesa. Vamos zanzando pelo atol, o segundo maior do mundo, e descobrindo lindas ancoragens.

Na companhia dos amigos Lil Explorers visitamos o passe sul, famoso pelo incrível mergulho com os tubarões galha preta (muitos, muitos mesmo). A brincadeira é cair na agua aproveitando a forte corrente e se deixar levar. Na agua absolutamente cristalina a sensação é de voar, tão bom que repetimos a dose diariamente. E é também no passe sul a prainha onde é possível ter um tete-a-tete com o peixão Napoleão, o cara é grande e muito gente boa. Ficava de olho pra ganhar um bom naco de baguete (ele, assim como eu, é fã das baguetes francesas!).

Mas não é só a natureza que impressiona por aqui, a hospitalidade polinésia é um presente. Caminhar pela vila e receber os acenos das senhoras em seus vestidos coloridos e flores no cabelo, um sorriso e “Iaorana” a saudação local.   É gostoso se sentir bem vindo. Por onde passamos, ganhamos novos amigos. Laisa em Hirifa, a dona do restaurante da praia, ficou tão feliz com a bandeira brasileira que demos que resolveu nos presentear com um polvo bem grandão, alegria do Mario que se deliciou com uma pasta ao molho de polvo (mais polvo do que pasta pra dizer a verdade), um de seus pratos preferidos. Não muito longe dali, numa outra prainha de tirar o folego, passamos deliciosos dias em Tonae, a casa do simpático casal. No bate papo (um misto de francês, inglês, polinésio e boa vontade) aprendíamos sobre o dia a dia, o trabalho com o coco, a caça ao coconut crab e a pesca.

A tripulação do Pajé ganhou reforços com a chegada de Patricia, Joao e Daniel, que estavam nos devendo uma visita desde Guna Yala, quando o Dani ainda era o bebezao que conquistou o coração da tia “Pala”. Foi bom matar a saudade dos três e ouvir as histórias do Joao, sempre se lançando em um novo esporte. O Daniel, valente e com quase 4 anos de fortes músculos encarou máscara e snorkel sem problemas e não se intimidou com os tubas. Orgulho para os pais. A Patricia, 3 meses de gravidez, nem se abalou com os passeios de bote mais balançados e os mergulhos tubaristicos. Já ta combinada a próxima em Tonga, com a família aumentada.

Mario se aventurou num dia de pescaria com o Saté, o pescador da área, mais um dos simpáticos polinésios. Saíram cedinho e passaram o dia de olho nos pássaros que sugeriam a presença dos cobiçados Dourados, os Mahi-Mahi, como são conhecidos aqui. O Mahi-Mahi é avistado e o pescador passa a segui-lo de pertinho com a lancha, vai pra cá, vai pra lá até ter uma boa distância pra atirar a lança. Haja habilidade pra pilotar e arpoar o peixão tudo ao mesmo tempo. Demais!

Enquanto isso no Brasil, a Copa começou e terminou, e nós não conseguimos assistir nenhum jogo sequer... bem, pelo menos não sofremos acompanhando os gols da Alemanha, ufa.

Próximas notícias, Toau e Apataki. Até logo mais, naná!































Nenhum comentário:

Postar um comentário