Depois de tanta manutenção realizada e já descrita, ainda fizemos mais
algumas e nas próximas semanas faremos ainda algumas mais.
Mas deixa pra lá. Também tivemos excelentes momentos. A maioria das baleias já foi curtir o verão na Antártica, agora passamos
dias sem avistar nenhuma. O que avistamos muito ultimamente são golfinhos e pequenas arraias mantas que se divertem saltando. O mais
divertido é que são muitas, pequenas e continuam batendo suas “asas” ao sair da
água, como quisessem alçar voo. As vezes parecem um monte de pipoquinhas
pulando. E quem quase pulou feito pipoquinha fui eu, ao avistarmos uma tromba d`água quando chegávamos a Contadora num final de tarde destes. Ainda bem que durou pouco e não se aproximou muito.
Tivemos o prazer de conhecer e passar um dia
delicioso na Ilha Taboga com os divertidíssimos Arthur e Margareth, descansando um pouco por aqui entre etapas do seu belo projeto - Um piano pela estrada e um sorriso pela estrada.
Nas Islas Perlas conseguimos fazer alguns mergulhos e sempre
voltamos com peixe. Apesar da água não estar tão cristalina como San Blas,
tem muito, muito mais vida - cardumes imensos e muitas vezes peixões
enormes.
Outro dia estava limpando o fundo do barco em frente a ilha
de Contadora e, ao terminar, peguei o arpão e consegui um belo olho de boi embaixo
do barco. Xaréus, pargos e cavalas são frequentes e a Paula continua garantindo
os seus peixes no corrico.
Semana passada o Paolo apareceu por aqui com o Zé Ramirez,
Tuto e André, todos mergulhadores em Ilha Bela. Organizamos alguns dias de
pesca com uma panga e fomos bater alguns pesqueiros mais afastados. A presença
de um pangueiro, alguém a bordo de um bote/barco de apoio é indispensável nos
mergulhos mais ousados. Há muita correnteza e em caso de arpoar-se um
peixe grande é importante ter ajuda.
Os dias mergulhando foram muito produtivos. Belos
olhos de boi, xaréus, pargos e pescadas amarelas (chamadas corvinas aqui),
excelentes no ceviche. Mas o melhor sempre mesmo é a companhia dos amigos, as
piadas e inevitáveis gozações mútuas. Quem pegou o maior peixe (sempre menor do que aquele que escapou e ninguém viu, claro), quem viu isso, quem viu aquilo, a correnteza, etc. Mas desta vez, como prova uma das fotos, não houve margem pra duvidas: o maior peixe foi um olho de boi pego pelo Zé, pesado e conferido por todos - 23 kg!
No momento estamos curtindo algumas outras ancoragens menos
frequentadas e brevemente voltaremos a cidade do Panamá para organizar a subida
do barco, pintura do fundo e outras coisinhas mais. Dezembro está chegando e
com ele o Ali e também, finalmente Suzan, Beto, Cristina e Marcelo.
Inté.
Idolos!
ResponderExcluirAbs.
Oi, quando vem nos visitar? :-) bjs
ExcluirGrandes Mario e Paula e passarinho! Quanta burocracia o paraíso exige, não? Mas tudo bem, não podia ser o paraíso e pronto, ia ficar chato!
ResponderExcluirO selo mecânico me preocupa. Mas eu sou neurótico, ia ficar olhando para ele todos os dias.
Então a moral da história do passarinho eu entendi! Mas não conto! (rss)
Abração! Bom Natal! Alê e Bia
Alê, Bia
ExcluirTambem fico vigiando o selo mecanico (e a Paula meu passarinho)! Saudades, bjs M & P