Após uma velejada de sonho desde Bonaire, nossa chegada em Curaçao teve um pouquinho a mais de emoção do que necessário: um dos motores não ligou de jeito nenhum, apesar de todos meus desesperados esforços.
Negociamos bem o estreito e sinuoso canal de entrada a Spanish Waters, uma moleza comparado a conseguir um espacinho na ancoragem lotada, manobrando com apenas um motor no meio dos barcos e rajadas. Após ancorarmos passei uns bons minutos xingando, digo, refletindo - como pode? Motor de arranque novo, instalado, revisado, garantido (e cobrado!) por oficina especializada em St Maarten. Dias depois, com um amigo, descobrimos que o defeito era no polo negativo da chave geral do motor.
Curaçao, com 130 mil habitantes, mudou um pouco desde a ultima vez que estivemos aqui. Notadamente o número de construções e novos prédios e casas a beira-mar. As pessoas em geral são muito simpáticas e sorridentes. Os supermercados são muito bons, encontra-se de tudo do mundo todo e os preços são muito parecidos aos no Brasil, com exceção dos vinhos que são bem mais baratos.
Ancoramos perto de uns barcos cheios de crianças com idade próxima ao Alex e a farra começou imediatamente. Sessões de esqui, mergulho, idas a praia, futebol, fogueiras ao final da tarde, explorações em ruínas, brincadeiras, jogos e balançar-se loucamente pela lateral do barco usando uma adriça e um trapézio de windsurf.
Os adultos também se divertiram bastante com as caminhadas, aperitivos e conversa animada. Ancoragem cheia normalmente é assim, tanta socialização que se a gente não tomar cuidado tem festa todo dia.
Quando estávamos só os 3 a animação não diminuía. Paulinha e Ali detonaram na pista de dança no cockpit, música rolando no volume máximo e os dois quebrando tudo, um arraso.
Um dos momentos mais marcantes para o Alex aqui foi a visita que fizemos ao aquário. Além dos peixes e shows habituais, pode-se interagir com os golfinhos. E lá foi nosso marujo. Em suas palavras, ficou “emocionado”, bonitinho! Quem tem filho consegue entender a sensação...
Por exigência do filhotudo deitávamos todas as noites no trampolim da proa, abraçadinhos e de papo pro ar debaixo de um céu incrivelmente estrelado. Conversando, conversando e filosofando sobre a vida e seus porques. As vezes as divagações eram interrompidas por um “Ce viu?” quando uma estrela cadente cortava o céu. Maravilhoso e inesquecível.
Achamos que essa foi uma das melhores férias que passamos juntos. E já tá todo mundo na contagem regressiva para as próximas férias em dezembro.
Caramba, li um montão de postagem desse blog. As histórias são lindas as fotos então , putz , nem se fala.
ResponderExcluirViver assim deve ser bom demais. Mas se me permitem, fica uma pergunta:
Vocês vivem de quê? Como ganham a vida para viver tanto tempo num sonho sem fim ?
Parabéns e sejam felizes !!
Rui
Rio de Janeiro
Putz. Agora entendi pq estao de Cat...So pra poder dancar na popa...
ResponderExcluirFininho
Zuretta
Paulete, tudo de bom heim!!!
ResponderExcluirCada paisagem de tirar o folêgo e o Mario narrando cada vez melhor
parabéns, bjss
Andrea
que maximo... adoramos as fotos e deu uma saudade do lugar! se duivirtam por ai pela gente!!! uma pena nao poder ajuda-los neste instante, mas vamso nos encontrar em breve com toda a certeza... nos estamos descendo amanha p st lucia, saindo de st maarten..
ResponderExcluirum beijo andy & galdo
Querido, curtam muito pois esses momentos ficam marcados para sempre! Maravilha, me lembrou muito da nossa infancia por ai! Foi em Curaçau que Wilhelm aprendeu a Windsurfar (com 10 anos)! Bjs David e Schurmanns
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