Vários mergulhos por dia nos brindavam com a companhia dos sargentinhos, aquele peixinho listradinho, bonitinho. Dezenas e dezenas deles, que além da sombrinha e proteção do barco, desfrutavam da deliciosa comida da Paula. A quantidade crescia visivelmente a cada dia. E com os peixinhos pequenos vieram os médios e os um pouquinho maiores, além do nosso amigo tarpoon grandão sempre nadando mais ao fundo.
Ao fundo também foi o Alex, que progrediu bastante nos mergulhos em apnéia, indo até a poita (bloco de concreto submerso no qual o barco fica amarrado) que estava a 6 metros de profundidade.
Com uma água tão clara e convidativa não há como resistir, a gente tem vontade de ficar nadando o tempo todo.
Continuando a cronica esportiva, nos dedicamos a esquiar e obtivemos bons progressos também, com o nosso Alex Slater mandando bem nas cavadas e batidas na marola do bote. Já Paulinha, depois de um longo período afastada da prancha, sofreu uma queda ao tentar uma manobra mais radical, machucou seu lindo joelhinho e andou manquitola por uns tempos (tenho que confessar que estava ainda mais sensual, a maneira como requebrava os quadris, arrastando uma perninha hmmm...) mas agora seu andar já voltou a parecer um poema.
Futebol: muita bola rolou nas areias brancas de Klein Bonaire, uma pequena linda ilha onde íamos de bote. Os são paulinos fanáticos Torres e Ali trocaram infinitos passes e opiniões sobre a atual situação (vergonhosa) do SPFC no campeonato.
Fomos diversas vezes a Klein Bonaire, inclusive para um super churrasco entremeado por mergulhos e futebol. Além da Eliza e Torres, nossos novos amigos Junior, Angelica, Camila e Fabiola, mergulhadores passando um tempo em Bonaire fizeram parte da festa. Muita cerveja e bobagem rolando, o dia passando gostoso e lá pelas tantas a Fabiola solta a pérola: “se tá ruim pra gente, imagina pros outros”... sem comentários.
E a Paula foi a forra, já que Alex, Fabiola, Torres e eu queimamos nossos pés ao pisarmos inadvertidamente nas brasas do churrasco. Agora ela não era mais a única manquitola.
Para coroar esse dia, o Ali mergulhou de cilindro pela primeira vez. Descemos até uns 10 metros e curtimos emocionantes minutos junto aos corais.
Saímos numa bela manhã de domingo rumo a Curaçao. Um dia clássico, perfeito para velejar. Sol, vento a favor, mar calmo e meus amores comigo. Lembrei-me afinal o que estou fazendo aqui...