terça-feira, 27 de maio de 2008

João Pessoa - setembro/2007

Zarpamos para João Pessoa quinta-feira à tardinha com Alzir e Nelson a bordo e logo avistamos pedidos de socorro. Um pequeno catamarã chamado Ryan havia perdido seu mastro. Via rádio informamos a posição para o pessoal de terra. Ficamos por perto junto com o veleiro Floripa até certificarmo-nos de que o resgate estava a caminho e seguimos viagem. Pois é, fizemos nossa pontinha em O Resgate do Veleiro Ryan. O vento estava acima dos 25 nós e em uma direção que nos fez orçar (velejar contra o vento). O Pajé fez bonito e mesmo com velas bem rizadas (diminuídas) voávamos a 7 nós.

Como perdêramos algumas horas com o Ryan chegamos a João Pessoa/Cabedelo bem no horário da maré vazante e enfrentamos uma correnteza contrária de mais de 3 nós ao entrarmos na foz do Rio Paraíba. Mais uma vez nosso motorzinho fez valer o din-din investido. Fizemos as 260 milhas que separam Noronha de Cabedelo em 40h, apesar do atraso na saída e das condições. Valeu Pajé. Aprovadíssimo mais uma vez.



Nesta semana que estamos aqui em João Pessoa já tivemos um pouco de tudo.
Roubaram dois pneus e rodas do carro que havíamos alugado. Detalhe: o carro estava dentro do estacionamento do Iate Clube da Paraíba. Sensação estranha ir pegar seu carro de manhã e encontrá-lo sobre tijolos. Tínhamos alugado o carro só por dois dias para ajudar naquelas funções típicas de chegadas – compras, lavar roupas, levar Nelson e Alzir ao aeroporto, etc. Que prejuízo.


Velejamos de kite todos os dias e a Paula está feliz: foi para a água logo no primeiro dia de aula e agora já treina as velejadas sozinha, acompanhada apenas de um capacete que a deixa parecida com o franguinho da Sadia.
Nossa condução são as bicicletas e com elas vamos velejar, para a academia, supermercado, comer e tomar umas pelos botecos. Ancorados no Jacaré ouvimos (todo santo dia) o Jurandy do Sax tocando bolero de Ravel ao pôr do sol. Tentamos dedicar algumas horas por dia aos cuidados com nosso barquinho, mas com tanta coisa boa para se fazer tem sido difícil. Mas devagarzinho chegamos lá. Já conseguimos as peças para o leme de vento, providenciamos a tala da vela grande que perdemos durante a regata, o motor de popa reserva está funcionando, o Pajé está limpinho e cheiroso e por aí vai.

Nossa expectativa agora é com a chegada do alemãozinho. O sagüi chega com a Tia Paula e o Ricardo em breve. Aí sim a vida vai ficar agitada!
Em seguida devemos receber Iraci, a sogra mais sensual do planeta com seu corpinho impecável e biquínis minúsculos. Difícil é controlar o riso com a frase predileta do Mario: Dessa vez eu bebo da fonte!

Próximo boletim a qualquer momento, beijos.

Cabedelo, 07/10/07

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