terça-feira, 12 de novembro de 2013

Islas Perlas - nov/13

Depois de tanta manutenção realizada e já descrita, ainda fizemos mais algumas e nas próximas semanas faremos ainda algumas mais.

Mas deixa pra lá. Também tivemos excelentes momentos. A maioria das baleias já foi curtir o verão na Antártica, agora passamos dias sem avistar nenhuma. O que avistamos muito ultimamente são golfinhos e pequenas arraias mantas que se divertem saltando. O mais divertido é que são muitas, pequenas e continuam batendo suas “asas” ao sair da água, como quisessem alçar voo. As vezes parecem um monte de pipoquinhas pulando. E quem quase pulou feito pipoquinha fui eu, ao avistarmos uma tromba d`água quando chegávamos a Contadora num final de tarde destes. Ainda bem que durou pouco e não se aproximou muito.

Tivemos o prazer de conhecer e passar um dia delicioso na Ilha Taboga com os divertidíssimos Arthur e Margareth, descansando um pouco por aqui entre etapas do seu belo projeto - Um piano pela estrada e um sorriso pela estrada.

Nas Islas Perlas conseguimos fazer alguns mergulhos e sempre voltamos com peixe. Apesar da água não estar tão cristalina como San Blas, tem muito, muito mais vida - cardumes imensos e muitas vezes peixões enormes.

Outro dia estava limpando o fundo do barco em frente a ilha de Contadora e, ao terminar, peguei o arpão e consegui um belo olho de boi embaixo do barco. Xaréus, pargos e cavalas são frequentes e a Paula continua garantindo os seus peixes no corrico.

Semana passada o Paolo apareceu por aqui com o Zé Ramirez, Tuto e André, todos mergulhadores em Ilha Bela. Organizamos alguns dias de pesca com uma panga e fomos bater alguns pesqueiros mais afastados. A presença de um pangueiro, alguém a bordo de um bote/barco de apoio é indispensável nos mergulhos mais ousados. Há muita correnteza e em caso de arpoar-se um peixe grande é importante ter ajuda.

Os dias mergulhando foram muito produtivos.  Belos olhos de boi, xaréus, pargos e pescadas amarelas (chamadas corvinas aqui), excelentes no ceviche. Mas o melhor sempre mesmo é a companhia dos amigos, as piadas e inevitáveis gozações mútuas. Quem pegou o maior peixe (sempre menor do que aquele que escapou e ninguém viu, claro), quem viu isso, quem viu aquilo, a correnteza, etc. Mas desta vez, como prova uma das fotos, não houve margem pra duvidas: o maior peixe foi um olho de boi pego pelo Zé, pesado e conferido por todos - 23 kg!

No momento estamos curtindo algumas outras ancoragens menos frequentadas e brevemente voltaremos a cidade do Panamá para organizar a subida do barco, pintura do fundo e outras coisinhas mais. Dezembro está chegando e com ele o Ali e também, finalmente Suzan, Beto, Cristina e Marcelo.
Inté.